sábado, 15 de dezembro de 2007

Manda chamar o ano que vem. Diz pra ele não se domorar muito mais não... Esse aqui já rendeu bem. Amigos novos, quem é de ficar, ficando... Músicas novas, novos projetos. Maturidade, maioridade... Surpresas, tristezas e alegrias que compensam. Arte. Família. Consciência. E a vida se renovando, me reinventando. Manda dizer que pode vir o que há de ser, que eu já não posso esperar mais que um verão. Diz que há pressa de viver. Há pressa... A pressa que talvez ele me ensine a segurar. Apressa esse futuro, diz que guardo novidades esperando apenas por ele. Explique que fazer esperar assim um coração com tantos planos não é coisa que se faça não. Nunca se sabe quando a fonte seca...
Diga logo que será bem vindo. Que estarei sorrindo quando ele chegar.
E se algum tempo lhe sobrar, peça minhas desculpas...
Impaciência é a doença de quem quer.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2007

A Girar

Sonha...
Ser um grão de areia que passeia pelas
Ondas...
Ser uma jangada alada num vendaval.
(delírio de carnaval!)

Ama,
Pra atrapalhar a ordem lúcida e sensata.
Quer ser criança numa valsa apaixonada a girar....
a girar...
a girar!

Quem terá paz sem ter um sorriso teu?
Deixa pra trás quem te esqueceu.
Voce é tao genial, não se anule...
O seu abraço é vital, seu perfume.
Olha...

Anda!
Vai viver um grande amor, o seu amor mais raro.
Vai virar poeta, vai da alegria ao caos:
sentir-se sentimental.

Sonha.
Sorri por dentro e vai seguindo passo a passo,
vivendo tudo o que couber no seu compasso - a girar.
A girar.
A girar!

[aos sonhadores]
para ouvir... www.purevolume.com/leticiafialho

terça-feira, 20 de novembro de 2007

"Bosta de carência básica infantil, que nos torna para sempre patéticos, jamais capazes de vencer essa necessidade, sozinhos, de alcançar o amor. O amor, o amor, o amor. Vá para a puta que o pariu o amor. Todo esse imperativo de amar é puro masoquismo. De ser amado, mero sadismo."
Fernanda Young

- tendeu?

amém.

domingo, 18 de novembro de 2007

O negócio é equilibrar.
Em excesso, apenas 3 coisas:
Amor.
Amigos.
Dinheiro.

De resto...
O negócio é equilibrar.

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Foi assim, vai ser sempre assim. Não abro mão.
Se é pra ter o coração partido em milhões de cacos a cada entrega, que ele se quebre então.
Abro mão apenas da tolice. De dar com a cara na mesma parede. Minha sensibilidade nesse ponto já se tornou inteligente.
De resto, quero mais é me jogar sem expectativas de encontrar braços que amparem minha queda. É uma questão apenas de aprender a cair! Sem esse clichê de amor. Quero mais é me jogar no que me for positivo. No que puder ser positivo a quem me cerca. Fazer jus à essa oportunidade incrível que é a vida. E pode até dar errado sabe? Mas sei que ando fazendo o melhor que poderia (essa certeza é o que faz valer a pena me doar).
Amor... aparece. Enquanto não se pode perceber ele chegando ali na esquina, se acha mesmo é que ele não vem mais. Que as tempestades de passado romperam o asfalto da estrada que liga o amor à nossa casa. É como esperar alguém chegar, alguém que está atrasado. E ficar imaginando mil desastres enquanto a pessoa apenas resolveu passar no mercado pra trazer o jantar. É a tolice de que decidi abrir mão. Saber esperar é uma arte. Aprender com as adversidades é clichê... E é amar a vida!
Saber viver é bom.
...e é clichê. Assim como eu.

...

- está certo, não abrirei mão da verdade.
(apenas para causas nobres, me desculpe.)

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Sertão

Olha, eu não sei,
mas posso esperar.
Enquanto convém, invento...
Formas de sonhar assim,
só pra passar o tempo.

Vejo a cidade
em luzes girando,
enquanto eu ainda agüento...
Falta de calor,
saudade de um aconchego.

Deixa essa água cair lá do céu
pintando de verde essa sede no chão... Não
deixa essa falta virar solidão:
sertão de perguntas regadas de não...
Não!